Devaneio
Divago
Desfaço
Traço
Laço
Faço!
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
sábado, 16 de outubro de 2010
Efemerinfância
Está bem, está bem. Me apaixonei de novo. Agora me diga: qual criança não se apaixona? Como seriam os dias sem toda espera, sem toda beleza de quem se apaixona? Este platonismo é o que me mantem viva. Sou eu que respiro todas essas belezas. E, como cada amor dura uma semana, é o suficiente para sustentar a "boniteza" de todos os meus dias. E minha inconstância, a efemeridade, tem a ver com as borboletas que insistem em voar no meu estômago a cada novo amor. E como voam, vão embora. Mas antes que os dias fiquem vazios... Pronto! Já me apaixonei de novo!
Inacabado
Em algum lugar deste relicário de memórias encontra-se ela. Aquela menina feita de sonhos, feita de abraços. Sim, ali está ela em um abraço aconchegante, submersa no infinito que é doação. O seu cabelo de sol ou de fogo (tal qual seu nome. Seria sol?) esconde-se nos braços que envolve. Seu riso alimenta-se de toques, de afeto (fonte de sua energia. É preciso alimentá-la). Chega, assim, como quem vai encostando, como quem vai se doando. E deixa sempre um tanto de si. E de perder, recebe.
Pois bem, não sei exatamente onde ela se perdeu. Não sei exatamente por que ela se perdeu. Sei que nessa indiferença toda, as vezes, ela vem dar um sorriso (ou aquele abraço!) e lembrar da gentileza. Vem renovar a fé, que há muito havia perdido, no amor. Em cada novo afeto, ela surge, em uma de suas estripulias, deixando-me nua, completamente sem defesas, para as delícias do amor.
Pois bem, não sei exatamente onde ela se perdeu. Não sei exatamente por que ela se perdeu. Sei que nessa indiferença toda, as vezes, ela vem dar um sorriso (ou aquele abraço!) e lembrar da gentileza. Vem renovar a fé, que há muito havia perdido, no amor. Em cada novo afeto, ela surge, em uma de suas estripulias, deixando-me nua, completamente sem defesas, para as delícias do amor.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
De Uma Forasteira
Gosto muito da mudança. Este cheiro novo, este novo encanto que mexe com todos os meus sentidos. Se mudo logo, só há tempo para boas lembranças, para saudade. Se permaneço, logo vão perdendo as cores. Daí a necessidade de mudar de novo. É algo assim refrescante!
A cabeça que não muda, o coração estagnado, até os móveis da casa ficam irritantemente chatos.
Que venham novas cores para colorir nossos dias. E eu possa pegar meu pincel, minha roupa mais velha e sair por aí pintando tudo quanto achar necessário. E, sem parar nunca, achar novos mundos, desbravar cabeças, inventar sentimentos.
Se quero sempre saber mais, um dia experimento calmaria, outro saudade, outro vontade... Me abraço sempre com intensidade a todas as sensações que experimento. Sendo intensa, vivo aquilo, logo esqueço e mudo novamente. Viajante. Ai ai... saudade!
A cabeça que não muda, o coração estagnado, até os móveis da casa ficam irritantemente chatos.
Que venham novas cores para colorir nossos dias. E eu possa pegar meu pincel, minha roupa mais velha e sair por aí pintando tudo quanto achar necessário. E, sem parar nunca, achar novos mundos, desbravar cabeças, inventar sentimentos.
Se quero sempre saber mais, um dia experimento calmaria, outro saudade, outro vontade... Me abraço sempre com intensidade a todas as sensações que experimento. Sendo intensa, vivo aquilo, logo esqueço e mudo novamente. Viajante. Ai ai... saudade!
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