domingo, 20 de junho de 2010

Conflito

A criança que há em mim às vezes desperta
faz bagunça, roda, volta, se joga...
E se cansa da mulher que sou
a mulher que é
E se zanga!
(Se a mulher soubesse a beleza que há na menina!
Se a menina curasse a dor da mulher!)
E depois que tudo muda, adormece...
Deixando os cacos, o pó, a roupa bagunçada.
E eu que sou mulher, que sou menina,
que não sei,
Colo os cacos,
Mas - estranho!-
noto um fundo de riso no meu silêncio...

6 comentários:

  1. Me identifico muito com o que vc escreve Tá...
    lindooooo de mais!!!

    ResponderExcluir
  2. Um consolo: a mulher nunca deixa de ser menina.
    Saudades.
    Lúcia.

    ResponderExcluir
  3. Sentimento constante na vida das mulheres! Jamais esquecemos abandonamos as meninas que fomos... Lindo! Parabéns! Tia Cida

    ResponderExcluir
  4. Aneim, q lindoooooo!!!!! Amei.... S2

    ResponderExcluir
  5. NOSSA! ESSA ESTÁ MARAVILHOSA! Muito boa! AMEI!

    ResponderExcluir
  6. Tainá, fiquei encantada com a delicadeza dessas palavras!
    Descobri seu canto! Voltarei mais vezes pra te visitar.

    saudades
    abraço

    ResponderExcluir