sexta-feira, 18 de junho de 2010

Fiquei com medo de que teus olhos pudessem roubar meu momento. E quase me esqueci que estava presa no labirinto que há em ti. Enquanto estava em dança e encanto, perdida (por querer e gostar de querer!) nem percebia que aquele moleque que controla o tempo resolveu fazer piada comigo. Os anos passaram-se como segundos. O tempo que passei em você, menino!
Agora livre, sonho contigo. E entendo: o que retinha não era o labirinto. Tampouco a saudade. Era lembrança. É aquela flor que cresceu junto com a menina e agora faz parte dela. É o cheiro da flor que a remete aos seus dias mais suaves. Então compreendo: a brisa que me leva não permite parada. Só passagem. Para depois me trazer a manhã e lembrar os sentidos que é hora de seguir. Recordações são os campos de flores que atravesso na caminho e sussurram: é tempo de continuar!

7 comentários:

  1. Senti até o cheirinho do que vc escreveu. Andei pelos lugares, vi tudinho!...
    Fico ansiosa pra saber o que vem depois.
    Até breve.
    Lúcia.

    ResponderExcluir
  2. E é assim que a gente um dia acaba aprendendo que nada precisa realmente durar pra sempre: o que precisa existir é sentimento verdadeiro e momentos compartilhados, independente de um dia tudo acabar.
    O futuro não pode, NUNCA, invalidar o que as pessoas viveram no passado!

    ResponderExcluir
  3. como disse a Lúcia, tbm senti o cheirinho do que vc escreve!!fiquei até emocionada!rs
    Cada dia mais supreendente...sua seguidora nata não cansa de ler o que vc escreve!!
    Parabéns mais uma vez Tá...

    ResponderExcluir
  4. hahahaha sim! Boa parte do que fazemos quando falamos de amor: pura e simples Lisimij! :P

    ResponderExcluir